Uma
armadilha para Ifigênia - Évelyne Brisou Pellen
[ Trecho adaptado da tradução de Agostinho da Silva para “Da natureza” in: Epicuro, Lucrécio, Cícero,Sêneca, Marco Aurélio ( Coleção Os pensadores). 2. Ed, São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 32. ]
O livro “Uma armadilha para Ifigênia” é de gênero romântico com tragédia,
narrador personagem. Fala sobre Ifigênia filha mais velha de Agamêmnon e
Clitemnestra, conta a historia em uma época que ainda existiam guerras e
sacrifícios para os Deuses.
Ifigênia recebia noticias da guerra em que seu pai estava, pela obrigação de
defender a honra de Menelau em busca da esposa, que foi raptada por troianos, e
pelo desejo de se apossar das riquezas de tróia.
Agamêmnon manda uma carta, dizendo que sua filha deve partir para Áulis (onde a
frota parou por falta de vento) com urgência, pois pretende casá-la com um belo
homem. Portanto Ifigênia, Clitemnestra e seu irmão Orestes partem para Áulis.
Chegando lá, Ifigênia viu Aquiles e seu coração disparava por ele ser tão bonito,
por alguns instantes pediu aos Deuses que ele fosse o escolhido para ser seu
marido. Mas através dos comportamentos estranhos do pai, descobre que o
verdadeiro plano de Agamêmnon não era este de casar a filha, a pobre jovem
estava lá para ser sacrificada pela Deusa Ártemis. Agamêmnon esta
completamente dividido entre o amor de pai e o bem comum.
Ao decorrer da historia conseguimos desvendar o mistério. Vale muito à pena ler
este livro e conhecer um pouco sobre o universo da mitologia grega.
Existem muitas historias sobre o sacrifício
de Ifigênia, até hoje não se sabe a verdadeira, todas são contadas de varias
formas diferentes.
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Dayane Izumi Saito Nº 10 2ºC
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“Foi
assim que em Áulis, os melhores chefes gregos, elites de corajosos sujaram
vergonhosamente o altar da virginal Ártemis com o sangue de Ifigênia [...]
quando a jovem viu o triste pai em pé diante do altar, e junto dele os sacerdotes
que escondiam a faca, e os cidadãos aos prantos a contemplá-la, então,
emudecendo de horror, vergou os joelhos e deixou-se cair por terra. E, nesse
momento, para a infeliz, de nada valia ter sido a primeira a dar ao rei nome de
pai. Foi levantada pelas mãos dos homens e arrastada ao altar, tremendo muito,
para morrer criminosamente virgem, triste vitima sacrificada pelo pai a fim de
garantir a frota uma largada feliz. A religião pode induzir a tão grandes
males”.
[ Trecho adaptado da tradução de Agostinho da Silva para “Da natureza” in: Epicuro, Lucrécio, Cícero,Sêneca, Marco Aurélio ( Coleção Os pensadores). 2. Ed, São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 32. ]
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